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Bitcoin Energy alcança preço adequado de US$ 167.000

O Bitcoin tem sido um tema constantemente debatido entre investidores e entusiastas das criptomoedas. Recentemente, um especialista destacou que a moeda digital está bastante subvalorizada se comparada ao seu preço ideal. A análise aponta que, com base na produção dos mineradores, o Bitcoin poderia estar cotado em quase US$ 170.000.

De acordo com Charles Edwards, fundador da gestora de criptoativos Capriole Investments, o preço real do Bitcoin é cerca de 45% maior do que os atuais US$ 116.000. Essa diferença é significativa e faz com que muitos se perguntem o que está por trás dessa discrepância.

Entendendo o “valor justo” do Bitcoin

Os mineradores são fundamentais para entender essa realidade. Edwards afirma que a métrica chamada “Energy Value” sugere que o preço justo do Bitcoin deve considerar fatores como o custo de energia, o crescimento da oferta e outros elementos que impactam seu valor. Essa métrica foi criada em 2019 e tem ganhado destaque para acompanhar a evolução do BTC.

Atualmente, o hash rate, que é a taxa de processamento dedicada à rede pelos mineradores, está em 1.031 zettahashes por segundo (ZH/s). Isso mostra que a rede está em plena atividade. Quanto mais alto o hash rate, mais segura e eficiente a rede se torna. Edwards menciona que, com esse índice, o valor energético do Bitcoin chega a US$ 145 mil, o que representa um desconto de 31% em relação ao preço que você veria no mercado.

O cenário atual do preço do BTC

Apesar da expectativa positiva, a realidade é que o preço do Bitcoin caiu quase 10% desde sua máxima histórica no mês passado. Essa desvalorização gera uma curiosidade: como o preço pode descolar tanto do seu valor real? Edwards ressalta que atualmente estamos enfrentando um desconto ainda maior em relação ao valor do Bitcoin do que em setembro de 2020, quando a moeda estava na faixa dos US$ 10 mil.

E o que isso significa para os investidores? A maioria dos analistas acredita que o ciclo de alta do Bitcoin poderá ter apenas alguns meses pela frente. Isso deixa um tempo bem limitado para o preço atingir o nível sugerido pela métrica de valor energético.

A Capriole explica que a entrada constante de energia na rede ajuda a equilibrar a oferta e demanda. A valorização do mercado geralmente traz consigo um aumento no uso de energia, o que, por sua vez, pode resultar em um maior valor energético. Contudo, quando há uma especulação exagerada que faz o preço subir rapidamente, mas sem um aumento correspondente no uso efetivo de energia, a história mostra que o preço tende a voltar para seu valor justo.

As métricas também refletem um cenário interessante para quem minera Bitcoin, com o último “sinal de compra” sendo emitido no fim de julho, indicando que o ambiente pode ser favorável tanto para o desempenho dos mineradores quanto para o preço da criptomoeda.

Neste momento, muitos olhares estão voltados para o que pode acontecer nos próximos meses e como o Bitcoin vai se comportar em relação às suas expectativas de valor. Com tantas informações e análises, o universo das criptomoedas continua a surpreender e desafiar investidores e curiosos.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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